ATIVIDADE MICROBIANA E CARBONO DO SOLO EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS NA AMAZÔNIA ORIENTAL: ESTUDO DE CASO EM MARABÁ, PARÁ
DOI:
https://doi.org/10.56238/revgeov16n5-219Palavras-chave:
Qualidade do Solo, Sistemas Agroflorestais, Carbono Microbiano, Sustentabilidade, Amazônia OrientalResumo
O solo constitui um recurso essencial para a manutenção dos ecossistemas e o equilíbrio ambiental. A atividade microbiana desempenha papel determinante na ciclagem de nutrientes, na estabilidade estrutural e na fertilidade do solo, sendo, portanto, um indicador sensível da qualidade ambiental. Este estudo teve como objetivo avaliar a atividade da comunidade microbiana e o teor de carbono da biomassa microbiana do solo em sistemas agroflorestais (SAF), mata nativa e monocultura de mandioca (Manihot esculenta Crantz) em uma propriedade rural localizada na região de Marabá, sudeste do Pará, Amazônia Oriental. As análises foram realizadas com base nos parâmetros de Respiração Basal do Solo (RBS) e Carbono da Biomassa Microbiana (CBM), aplicando o método de fumigação-incubação. Os resultados demonstraram que o sistema agroflorestal apresentou desempenho semelhante ao da mata nativa, indicando elevado potencial de recuperação de áreas degradadas e estabilidade ecológica, enquanto o sistema de monocultura revelou menores níveis de atividade microbiana e fertilidade. Esses achados reforçam a relevância dos SAFs como estratégias de manejo sustentável e mitigação dos impactos das mudanças climáticas na Amazônia.
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