PREVALÊNCIA DE BACTÉRIAS RESISTENTES EM AMBIENTES HOSPITALARES E SEU IMPACTO NA SEGURANÇA DO PACIENTE
DOI:
https://doi.org/10.56238/revgeov16n5-226Palavras-chave:
Resistência Bacteriana, Infecção Hospitalar, Segurança do Paciente, Controle de InfecçõesResumo
A resistência bacteriana em ambientes hospitalares representa ameaça expressiva à saúde pública global, comprometendo a efetividade de antimicrobianos e elevando riscos à segurança do paciente. Este estudo analisa a prevalência de bactérias resistentes em hospitais brasileiros e avalia seu impacto na segurança assistencial, considerando a necessidade urgente de produzir conhecimento aplicável que subsidie políticas institucionais de controle de infecções. O objetivo consiste em investigar a distribuição de microrganismos multirresistentes, caracterizar fatores de risco associados e avaliar práticas assistenciais relacionadas ao controle de infecções. A metodologia adota abordagem quantitativa, descritiva e exploratória, com delineamento transversal, incluindo coleta de dados demográficos, clínicos e microbiológicos em unidades de terapia intensiva, clínicas médicas e cirúrgicas de hospitais públicos e privados. Os resultados revelam prevalência de 28% a 42% de colonização por bactérias multirresistentes, com predomínio de Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase (34%), correlação significativa entre tempo de internação e colonização, e taxa de adesão à higienização das mãos de apenas 58%. Conclui-se que a resistência bacteriana alcançou níveis alarmantes em hospitais brasileiros, demandando estratégias integradas que articulem vigilância epidemiológica, uso racional de antimicrobianos e implementação rigorosa de práticas de controle de infecções para proteção efetiva da segurança do paciente.
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