ITAIPU BINACIONAL: A REINVENÇÃO DO ESPAÇO E O MOVIMENTO DA MEMÓRIA

Autores

  • Maria Fatima Bento Ribeiro Universidade Federal de Pelotas

Palavras-chave:

, Itaipu Binacional. Patrimônio. Memória. História. Sentidos.

Resumo

Falar em Patrimônio é falar também de memória, pois o patrimônio é constituído de histórias e de memórias de um país, de uma cidade ou de um local, e também de culturas que dão sentido aos lugares, às paisagens. A memória é uma força ativa que pode reatualizar os eventos do passado, na medida em que estão entrelaçados com a experiência presente. A construção da Usina Itaipu Binacional, objeto de análise, enquanto um monumento polissêmico é permeado por linguagens que nos permitem muitas leituras, evocando histórias, reverberando memórias, são vozes de diferentes grupos que podem ser ouvidas. As paisagens são dinâmicas, portadoras de sentidos, que trazem marcas da ação dos homens e da natureza e que revelam uma narrativa dos espaços, dos lugares, seja de dor ou de perda, de sucesso, de desafio, de medo, de trabalho etc. Nessa perspectiva, objetivamos refletir sobre o monumento para além da importância que possui a geração de energia produzida, principalmente no campo das energias renováveis, enfatizando a força da história e da memória que os patrimônios carregam.

Biografia do Autor

  • Maria Fatima Bento Ribeiro, Universidade Federal de Pelotas
    Doutora em História pela Universidade Estadual de Campinas(UNICAMP), Mestre em História pela Pontificia Católica de São Paulo(PUC/SP) e professora adjunta da Universidade Federal de Pelotas(UFPEL). Docente do curso de Bacharelado em Relações Internacionais. Coordenadora do Grupo de Pesquisa CNPQ Cultura, Poder e Fronteira

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Publicado

2018-01-30

Como Citar

Bento Ribeiro, M. F. (2018). ITAIPU BINACIONAL: A REINVENÇÃO DO ESPAÇO E O MOVIMENTO DA MEMÓRIA. REGEO- REVISTA INTERDISCIPLINAR, 9(1), 38-51. https://revistageo.com.br/revista/article/view/201