DAÑOS AMBIENTALES Y EMPRESAS AGRONEGOCIADAS TRANSNACIONALES

Autores/as

  • José Fernando Vidal de Souza
  • Walker Gonçalves

DOI:

https://doi.org/10.56238/revgeov16n4-071

Palabras clave:

Daños Ambientales, Empresas Transnacionales, Principio de Quien Contamina Paga, Gobernanza Judicial Ecológica, Desastres Ambientales

Resumen

Este artículo examina el daño ambiental causado por las empresas transnacionales del sector agroindustrial, abordando sus causas, efectos e impactos sociales y legales. Analiza el principio de quien contamina paga, que permite sanciones civiles, penales y administrativas para estas empresas. Estas deben priorizar la reparación del daño causado, ya que sus ganancias no deben derivar en el uso ilegal de los recursos ambientales. Por lo tanto, las empresas transnacionales deben adoptar medidas preventivas para evitar daños. En consecuencia, si dicho daño ocurre, la reparación debe ser integral, preferentemente in natura, para restaurar las especies afectadas. Este trabajo también examina la imprescriptibilidad de la reparación civil por daño ambiental, según la definición del Supremo Tribunal Federal, así como la postura del Poder Judicial sobre la gobernanza ecológica, dadas las omisiones de los poderes Ejecutivo y Legislativo. El texto también aborda la inversión de la carga de la prueba y la posibilidad de reconocer el daño moral ambiental colectivo, así como las obligaciones acumulativas de actuar, abstenerse y compensar, buscando la reparación integral. Finalmente, el artículo utiliza métodos deductivos e histórico-comparativos para analizar los grandes desastres ambientales en Brasil, especialmente en los sectores petrolero y minero, comparándolos con las prácticas de las empresas agroindustriales.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

ARAGÃO. Maria Alexandra de Sousa. O princípio do poluidor pagador – pedra angular da política comunitária. Coimbra: Editora Coimbra, 1997.

ANTUNES, Paulo de Bessa. Dano ambiental. 2. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2015.

BENJAMIN, Antônio Herman. Responsabilidade Civil pelo dano ambiental. Revista de Direito Ambiental, vol. 09, ano 3, janeiro-março, São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1998, p. 06-52.

________. Introdução ao Direito Ambiental Brasileiro. Revista de Direito Ambiental, vol. 14, ano 4, abril-junho, São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1999, p. 06-52.

BRASIL. Lei n. 6.938 de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm. Acesso em: 15.set.2025.

________. Lei n. 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm . Acesso em 16. set.2025.

________. Lei n. 14.785, de 27 de dezembro de 2023. Dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem, a rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e das embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, de produtos de controle ambiental, de seus produtos técnicos e afins; revoga as Leis n.º 7.802, de 11 de julho de 1989, e 9.974, de 6 de junho de 2000, e partes de anexos das Leis n.º 6.938, de 31 de agosto de 1981, e 9.782, de 26 de janeiro de 1999. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/l14785.htm. Acesso em 17.set.2025.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988. Diário Oficial da União, Brasília, DF. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ civil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em 10.set.2025.

BRASIL. Decreto n. 12.538, de 30 de junho de 2025. Institui o Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/2025/decreto-12538-30-junho-2025-797671-publicacaooriginal-175763-pe.html. Acesso em: 15.set.2025.

CANAL RURAL. PIB do agronegócio ganha participação na economia brasileira. Canal Rural, 10.dez.2015. Disponível em: https://www.canalrural.com.br/noticias/agricultura/pib-agronegocio-ganhaparticipacao-economia-brasileira-2015-60015/. Acesso em: 10. set. 2025.

CANZIAN, Fernando. Líder na produção global, Brasil aumenta uso de agrotóxicos na soja, diz estudo. Folha de S. Paulo. São Paulo, 1.jun. 2025. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/06/lider-na-producao-global-brasil-aumenta-uso-de-agrotoxicos-na-soja-diz-estudo.shtml. Acesso em: 10.set. 2025.

CEPEA. PIB do agronegócio brasileiro. Cepea, São Paulo, 17.jun. 2025. Disponível em: https://www.cepea.org.br/br/pib-do-agronegocio-brasileiro.aspx. Acesso em: 15.set. 2025.

CASTILHO, Rubens. Desastres ambientais no Brasil. Toda Matéria, [s.d.]. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/desastres-ambientais-no-brasil/. Acesso em: 16 set. 2025.

CASTRO, Giovanna. Maceió: afundamento do solo em mina da Braskem acelera ainda mais e chega a 0,35 cm por hora. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 09 dez. 2023. Disponível em: https://www.estadao.com.br/brasil/maceio-afundamento-do-solo-em-mina-da-braskem-acelera-ainda-mais-e-chega-a-035-cm-por-hora-nprm/. Publicado em: 09 dez. 2023. Acesso em: 31 mai. 2025.

FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Curso de direito ambiental brasileiro. 25. ed. São Paulo: Saraiva Jur, 2025.

HUMAN RIGHTS WATCH. “Você não quer mais respirar veneno” - As falhas do Brasil na proteção de comunidades rurais expostas à dispersão de agrotóxicos. Estados Unidos: Human Rights Watch, 2018. Disponível em:

https://www.hrw.org/sites/default/files/report_pdf/brazil0718port_web2.pdf. Acesso em: 13. set.2025.

IDEC. Anvisa afrouxa regras para classificação de agrotóxicos. Disponível em: https://idec.org.br/noticia/anvisa-deixa-mais-leve-regras-para-classificacao-de-agrotoxicos . Acesso em: 13. set.2025.

KISS, Alexandre. Os Direitos e interesses das gerações futuras e o princípio da precaução. In: VARELLA, Marcelo Dias; PLATIAU, Ana Flávia Barros (Organizadores e Co-autores). Princípio da Precaução. Belo Horizonte: Del Rey e ESMPU – Escola Superior do Ministério Público da União, 2004, p. 1-12.

LEITE, José Rubens Morato; AYALA, Patryck de Araújo. Dano Ambiental. Barueri: Grupo GEN, 2020.

MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito ambiental brasileiro. 22. ed. São Paulo: Malheiros, 2014.

MENDONÇA, Vinícius Moreira. A eficácia da ação popular na tutela do meio ambiente. Porto Alegre: Revista da Defensoria Pública RS, ano 12, v. 1, n. 29, 2021, p. 194-210.

PAZ, Juliana Vieira; REZENDE, Vanessa Theodoro; GAMEIRO, Augusto. Agrotóxicos no Brasil: entre a produção e a segurança alimentar. JORNAL DA USP, 13.dez.2023. Disponível em: https://jornal.usp.br/artigos/agrotoxicos-no-brasil-entre-a-producao-e-a-seguranca-alimentar/. Acesso em: 12. set.2025

RODRIGUES, Marcelo Abelha. Direito ambiental. Coord. Pedro Lenza. 8. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2021.

ROMEIRO, Ademar Ribeiro. Desenvolvimento sustentável: uma perspectiva da economia ecológica. Estudos avançados, v. 26 (74), 2012, p 65-92. https://doi.org/10.1590/S0103-40142012000100006

ROSA, João. Liberação de agrotóxicos bate recorde em 2024. CNN Brasil. Brasília, 28.jan. 2025. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/politica/liberacao-de-agrotoxicos-bate-recorde-em-2024/. Acesso em: 10.set.2025.

SALES, Tainah. A participação social no Supremo Tribunal Federal: um estudo empírico das audiências públicas em ações de controle concentrado de constitucionalidade. Florianópolis- SC: Revista de Direito Brasileira, v. 31, n. 12, jan./abr. 2022, p.70-88.

SARLET, Ingo Wolfgang; FENSTERSEIFER, Tiago. Governança judicial ecológica e direitos ambientais de participação. São Paulo: Saraiva, 2021.

SARLET, Ingo Wolfgang. O STF e a governança judicial ecológica: Corte tem tido contribuição decisiva na proteção ambiental, especialmente nos desafios impostos pelas mudanças climáticas. JOTA. Disponível em: https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/observatorio-constitucional/o-stf-e-a-governanca-judicial-ecologica. 15/06/2024. Acesso em: 15 set. 2025.

SOUZA, José Fernando Vidal. Possibilidades, Proximidades e Distanciamentos de Diálogos entre Ética, Compliance e Desenvolvimento Sustentável. In: André Guilherme Lemos Jorge; João Maurício Adeodato, Renata Mota Maciel Madeira Dezen. (Org.). Direito Empresarial: Estruturas e Regulação. 1ed. São Paulo: Uninove, 2018, v. 2, p. 145-182.

________. Uma abordagem crítica sobre o greenwashing na atualidade. Rev.de Direito Ambiental e Socioambientalismo. Maranhão: Conpedi, v. 3, n. 2, Jul/Dez 2017, p. 148–172.

________. Vozes Dissonantes, Diálogos Sediciosos: o estado da arte na valoração do dano ecológico em solos contaminados. Florianópolis-SC: Qualis Editora, 2021.

WEDY, Gabriel. O Princípio Constitucional da Precaução, como instrumento de tutela do meio ambiente e da saúde pública. 3ª ed., Belo Horizonte: Fórum, 2020.

WOLD, Chris. Introdução ao Estudo dos Princípios de Direito Internacional do Meio Ambiente In: Princípios de Direito Ambiental na Dimensão Internacional e Comparada. Belo Horizonte: Del Rey, 2003, p. 5-31.

Publicado

2025-09-24

Cómo citar

de Souza , J. F. V., & Gonçalves, W. (2025). DAÑOS AMBIENTALES Y EMPRESAS AGRONEGOCIADAS TRANSNACIONALES. Revista De Geopolítica, 16(4), e715 . https://doi.org/10.56238/revgeov16n4-071