NEUROEDUCAÇÃO DIGITAL: QUANDO A CIÊNCIA DO CÉREBRO ENCONTRA A INOVAÇÃO PEDAGÓGICA
DOI:
https://doi.org/10.56238/revgeov16n5-233Palavras-chave:
Neurociência, Tecnologia, Metodologias AtivasResumo
A integração entre neurociência, educação e tecnologia tem se consolidado como um dos grandes desafios e, ao mesmo tempo, uma das maiores oportunidades para o campo educacional contemporâneo. A relevância desse tema está no fato de que os modelos tradicionais já não atendem às necessidades de uma sociedade marcada por rápidas transformações sociais, culturais e tecnológicas. Nesse contexto, refletir sobre como esses três campos podem dialogar é essencial para repensar as práticas pedagógicas e ampliar as possibilidades de aprendizagem. O objetivo deste estudo é analisar como a articulação entre neurociência, educação e tecnologia pode contribuir para práticas pedagógicas mais eficazes e alinhadas às demandas do século XXI. Para atingir esse propósito, adotou-se uma pesquisa bibliográfica em bases reconhecidas, como Google Acadêmico, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e o Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), de modo a reunir produções científicas recentes e consistentes sobre o tema. O artigo organiza-se em quatro eixos: a contribuição da neurociência para a compreensão da aprendizagem; os desafios e perspectivas da educação no século XXI; o papel das tecnologias digitais como recursos pedagógicos; e, por fim, a integração entre neurociência, educação e tecnologia como caminho promissor para ambientes de aprendizagem mais inclusivos, críticos e inovadores. Os resultados apontam que essa articulação, quando conduzida de forma crítica e responsável, fortalece o papel da escola como espaço de transformação social e prepara melhor os estudantes para os desafios contemporâneos.
Downloads
Referências
Barbosa, J. P., & Silva, M. R. (2023). Gamificação e práticas pedagógicas críticas: possibilidades no ensino de língua materna. Cenas Educacionais, 6(2), 112–130.
Brito, A. P. G., Oliveira, G. S., & Silva, B. A. (2021). A importância da pesquisa bibliográfica no desenvolvimento de pesquisas qualitativas na área de educação. Cadernos da FUCAMP, 20(44), 1–15. https://revistas.fucamp.edu.br/index.php/cadernos/article/view/2354
Chaves, M. A. (2023). Plasticidade cerebral e educação: uma abordagem neurocientífica. Revista Brasileira de Neuroeducação, 9(2), 45–60.
Corrêa, L., Martins, V., & Souza, H. (2025). Neurociência educacional e tecnologia: convergências para inovação pedagógica. Revista Educação & Tecnologia, 15(1), 1–18
Coscarelli, C. V. (2021). Perspectivas culturais de uso de tecnologias digitais e a educação. Revista ABALF, 5(2), 45–62.
Fernandes, S. B., Silva, C. M. da, Moreira, M. da F. S., Batista, M. V. M., & Silveira, S. L. L. (2024). O papel da neurociência na educação: Uso da tecnologia e benefícios para os discentes. Revista Ilustração, 21(3).
Grazziotin, L. S., Klaus, V., & Pereira, A. P. M. (2022). Pesquisa documental histórica e pesquisa bibliográfica: Focos de estudo e percursos metodológicos. Pro-Posições, 33, e20200141. https://www.scielo.br/j/pp/a/GJCbBcY4rdVdvQY56T9qLRQ/
Herculano-Houzel, S. (2016). A vantagem humana: como nosso cérebro se tornou superpoderoso. Rio de Janeiro, Brasil: Companhia das Letras..
Krulatz, A., Christison, M., Lorenz, E., & Sevinc, Y. (2022). The impact of teacher professional development on teacher cognition and multilingual teaching practices. International Journal of Multilingualism. Advance online publication. https://doi.org/10.1080/14790718.2022.2107648
Martins, A., & Duarte, J. (2022). Metodologias ativas e competências para o século XXI. Porto Alegre, Brasil: Penso.
Mendes, J. F., Bastos, A. M. M. F., & Lopes, N. M. (2025). As tecnologias digitais na educação: uma análise da legislação brasileira. e-Curriculum, 22(1), 282–305.
Miotello, A. C. A., Silva, A. L. G., Bacelar, K. F., Detoni, V. S. S., Barboza, A. P. L. L., & Oliveira, D. A. (2024). Plataformas educacionais e personalização do ensino: uma revolução no aprendizado. Lumen et Virtus, 15(43), 7776–7790.
Moita Lopes, L. P. (2013). Linguística aplicada na modernidade recente: festschrift para Antonieta Celani. São Paulo, Brasil: Parábola.
Pinheiro, P. A. (2018). Multiletramentos e práticas de linguagem no ensino de línguas. Campinas, Brasil: Pontes.
Pires, R., & Mendes, C. (2023). Inclusão digital e aprendizagem personalizada: diálogos entre tecnologia e neurociência. Revista Brasileira de Tecnologias Educacionais, 6(2), 88–105.
Rojo, R. (2012). Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo, Brasil: Parábola.
Santaella, L. (2013). Culturas e artes do pós-humano: Da cultura das mídias à cibercultura. São Paulo, Brasil: Paulus.
Santos Filho, E. B. dos; Lira, E. G.; Gonçalves, F.; Santos, L. C. B.; & Silva, S. da. (2024). Design Thinking e Metodologias Ativas na Educação do Século XXI. Revista Ilustração, 5(1), 217-223.
Severino, A. J. (2017). Metodologia do trabalho científico (24ª ed.). Cortez Editora.
Silva, M., Andrade, T., & Costa, P. (2023). Tecnologia e neurociência na educação: conexões para o século XXI. Porto Alegre, Brasil: Editora Penso.
Silva, T., Lima, J., & Rocha, V. (2024). Gamificação e realidade virtual na educação: impactos neurocognitivos. Revista Educação e Tecnologia, 18(3), 77–94.
Sousa, A. S., Oliveira, G. S., & Alves, L. H. (2021). A pesquisa bibliográfica: Princípios e fundamentos. Cadernos da FUCAMP, 20(43), 64–83. https://revistas.fucamp.edu.br/index.php/cadernos/article/view/2336
Tieppo, C. (2019). Uma viagem pelo cérebro: a via rápida para entender neurociência. Petrópolis, Brasil: Vozes.
