EDMUND BURKE: FILÓSOFO DO ANTI-ILUMINISMO

Autores

  • Carlos Bezerra de Lima Júnior
  • Renan Maia Faculdade Santíssima Trindade (FAST)

Palavras-chave:

Burke, Conservadorismo, Revolução Francesa

Resumo

O presente trabalho tem o intuito de fornecer um breve panorama da filosofia política conservadora de Edmund Burke, centrando-se na análise da obra Reflexões sobre a revolução na França, em que o autor irlandês faz uma análise do Iluminismo e da Revolução Francesa, definindo o pensamento conservador como crítico do pensamento revolucionário. A crítica à mentalidade revolucionária se dá na medida em que esta se coloca como uma forma de idealismo político, na qual busca-se um ideal ao qual a realidade social deve se adequar. O conservadorismo, por outro lado, define-se como filosofia política posicional e realista, se adequando às circunstâncias e à concretude do real, em que a experiência acumulada de uma sociedade se insere como determinante, sendo rejeitadas abstrações a priori, numa espécie de empirismo político. Também se caracteriza por um ceticismo frente às idealizações nunca testadas pela experiência e, de igual modo, frente a um otimismo quanto à possibilidade intelectual e moral de o ser humano idealizar uma sociedade perfeita que seja realizável e de querer efetivamente realizá-la.

Biografia do Autor

  • Carlos Bezerra de Lima Júnior
    Graduado em bacharelado e licenciatura em filosofia pela UFPB e mestre em filosofia pela mesma instituição.
  • Renan Maia, Faculdade Santíssima Trindade (FAST)
    Psicólogo formado pela UFPB, mestre em Filosofia pela mesma instituição, professor de ensino superior na Faculdade Santíssima Trindade (FAST) em Nazaré da Mata - PE.

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Publicado

2017-06-01

Como Citar

de Lima Júnior, C. B., & Maia, R. (2017). EDMUND BURKE: FILÓSOFO DO ANTI-ILUMINISMO. REGEO- REVISTA INTERDISCIPLINAR, 8(2), 63-79. https://revistageo.com.br/revista/article/view/193