Reforma tributária internacional no G20/OCDE: a política externa dos EUA e a “revolução passiva” do governo Biden

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Palavras-chave:

Reforma tributária internacional, política externa dos EUA, governo Biden

Resumo

Este artigo analisa a participação dos Estados Unidos, sob a liderança do governo Biden, nas negociações do G20 e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre a reforma tributária internacional. A partir de uma perspectiva gramsciana de “revolução passiva”, o texto investiga como a estratégia de Biden busca responder às críticas sobre evasão fiscal corporativa sem confrontar significativamente os interesses das multinacionais, especialmente no setor de tecnologia. Embora o governo promova a reforma como parte de sua “política externa para a classe média”, a análise revela que as medidas propostas são limitadas, não desafiando profundamente as estruturas que perpetuam a evasão fiscal, e, assim, deixando questões de justiça fiscal global e redistribuição de recursos mal resolvidas.

Biografia do Autor

  • Neusa Maria Pereira Bojikian, Universidade Estadual de Campinas

    Pesquisadora e Pós-Doutoranda em Ciência Política pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Bolsista PD em Gestão Executiva em Ciência e Tecnologia. Pesquisadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos sobre os Estados Unidos. Pesquisadora do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (Projeto FAP DF 291/2023). E-mail: bojikian@unicamp.br

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Publicado

2024-11-13

Como Citar

Bojikian, N. M. P. (2024). Reforma tributária internacional no G20/OCDE: a política externa dos EUA e a “revolução passiva” do governo Biden. REGEO- REVISTA INTERDISCIPLINAR, 15(5), 1-18. https://revistageo.com.br/revista/article/view/560