RESPIRAR NEGRITUDE
DOI:
https://doi.org/10.56238/revgeov16n4-004Palavras-chave:
Antropoceno, Capitalismo, Ciências, Economia Global, História, MultiespéciesResumo
A restauração dos ecossistemas complexos como objetivo de alargar a compreensão de sustentabilidade do planeta Terra, por meio de novos sistemas de organização social, econômico e político por parte da humanidade, é sobretudo tarefa cultural e educativa por parte dos agentes públicos, de maneira interdisciplinar com as comunidades em todas as regiões do planeta. Este ensaio, é uma contribuição junto ao universo das ciências sociais e humanas que no mundo moderno, possui como propostas edificar novas perspectivas reais e plausíveis que atendam as demandas de inclusão social de todos os habitantes da Terra na forma comum de uma humanidade com destino e futuro compartilhado. Desafios existem e são barreiras reais, principalmente, quando se colocam os interesses privados, acima do bem comum; para superá-los é necessário, que se apontem caminhos alternativos ao modo de produção capitalista. Nesse aspecto, consideramos que as experiências das comunidades negras, os paradigmas das culturas negras, as memórias negras e as lembranças do habitat ancestral negros, podem ser paradigmas para esses novos caminhos. Para tanto, é fundamental respirar os ares da negritude.
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