GOBERNANZA COLABORATIVA Y SOSTENIBILIDAD URBANA: ASOCIACIONES PÚBLICO-PRIVADAS EN EL CONTEXTO DEL PARQUE METROPOLITANO DE GOIÂNIA
DOI:
https://doi.org/10.56238/revgeov16n5-188Palabras clave:
Gobernanza Colaborativa, Asociaciones Público-Privadas (APP), Sostenibilidad Urbana, Parque Lineal, ODS 17Resumen
Este artículo analiza el Parque Metropolitano de Goiânia como un mecanismo de gobernanza colaborativa centrado en la recuperación ambiental y la reorganización del uso del suelo en la cuenca del río Meia Ponte. Con base en un enfoque cualitativo y análisis documental, se investigan marcos legales, informes técnicos, diagnósticos sectoriales y bases de datos estadísticas. Se argumenta que el parque lineal funciona como una infraestructura verde y azul que integra saneamiento, drenaje urbano sostenible, restauración ribereña y movilidad baja en carbono, reduciendo la carga contaminante y el riesgo de inundaciones en un contexto metropolitano. A nivel institucional, las Asociaciones Público-Privadas (APP) y los Pagos por Servicios Ambientales (PSA) ofrecen previsibilidad de ejecución e internalizan los servicios ecosistémicos, siempre que se sustenten en líneas de base auditables y sistemas independientes de monitoreo y verificación. Los resultados indican que la coordinación multiescalar, los contratos de desempeño y los instrumentos de protección social en el reasentamiento son cruciales para la efectividad y la justicia territorial. Se identifican riesgos de captura contractual, métricas ambientales deficientes y gentrificación, pero estos pueden mitigarse mediante transparencia, auditoría técnica y cláusulas de distribución de riesgos. Se concluye que el caso de Goiânia ofrece referencias para políticas de sostenibilidad urbana alineadas con la Agenda 2030, al articular la planificación del parque lineal como una estructura organizativa y una gobernanza cooperativa, guiada por objetivos públicos verificables.
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