EL DELITO DE VIOLACIÓN DE UNA PROHIBICIÓN EN MATERIA CONCURSAL: UNA PERSPECTIVA SOBRE LA IMPUTACIÓN A LAS PERSONAS JURÍDICAS
DOI:
https://doi.org/10.56238/revgeov16n5-205Palabras clave:
Responsabilidad Penal de las Personas Jurídicas (CLE), Delitos Concursales, Violación de Impedimento, ImputaciónResumen
Partiendo del postulado fundamental de la legalidad penal estricta, según el cual no hay delito sin una ley previa que lo defina, y considerando que es la norma penal la que delimita los elementos constitutivos de la figura típica, se plantea la cuestión de la función hermenéutica del contexto fáctico y del sentido normativo a la hora de determinar cuándo una conducta concreta se encuadra en el tipo penal incriminatorio. Partiendo de este punto de partida, este artículo propone investigar el siguiente problema: ¿es legalmente admisible que las personas jurídicas incurran en conductas típicas y produzcan resultados penalmente relevantes en el ámbito del derecho penal concursal? El objetivo central de la investigación es demostrar que una persona jurídica, como entidad dotada de personalidad jurídica y capacidad jurídica propia, puede, mediante el ejercicio de sus actividades empresariales, incurrir en conductas que se encuadran en el tipo penal concursal y producir resultados punibles conforme a la legislación penal vigente. Para ello, la metodología adoptada consiste en una revisión bibliográfica especializada, combinada con el análisis de un caso concreto relacionado con el delito de violación de impedimento previsto en el artículo 177 de la Ley n.º 11.101/2005. La hipótesis de trabajo parte de la premisa de que una persona jurídica, una vez debidamente constituida, tiene capacidad para actuar en nombre propio y desarrollar conductas socialmente relevantes, incluso desde la perspectiva de los delitos. A partir de la aplicación del modelo teórico de imputación del resultado, se busca demostrar que, en determinadas circunstancias fácticas y jurídicas, es posible atribuir la comisión de un delito concursal a la persona jurídica, con base en una sentencia concreta de responsabilidad penal.
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