TRABAJO REMOTO Y DERECHO A LA DESCONEXIÓN: NUEVOS DESAFÍOS PARA LAS RELACIONES LABORALES POSTPANDÉMICAS
DOI:
https://doi.org/10.56238/revgeov16n5-095Palabras clave:
Teletrabajo, Derecho a la Desconexión, Salud del TrabajadorResumen
La consolidación del teletrabajo en el escenario pospandémico reconfigura las relaciones laborales, planteando desafíos relacionados con la difuminación de los límites entre la vida profesional y personal. La relevancia de este estudio radica en la urgencia de proteger la salud de los trabajadores ante la hiperconectividad continua, que expone a las personas a jornadas laborales extenuantes y a la invasión de su tiempo de descanso. El objetivo principal es analizar los desafíos legales y psicosociales de esta modalidad, centrándose en la implementación efectiva del derecho a la desconexión como instrumento de protección. Para ello, se emplea una metodología bibliográfica, con un análisis cualitativo de la producción científica, la legislación y la jurisprudencia relevantes para el tema. Los principales resultados señalan la existencia de una importante laguna regulatoria, la intensificación de riesgos psicosociales como el estrés y el síndrome de burnout, y una marcada dimensión de género, que evidencia una mayor carga para las trabajadoras. Se concluye que el derecho a la desconexión es un mecanismo indispensable para construir un modelo de teletrabajo sostenible que armonice la productividad con el bienestar y la dignidad.
Descargas
Referencias
ALMEIDA, F.; RODRIGUES, H.; FREITAS, P. Evidências de “não precisar se vestir para impressionar” sobre o teletrabalho durante e após a pandemia: uma revisão sistemática. Ciências Administrativas, v. 14, n. 4, p. 76, 2024. Disponível em: https://doi.org/10.3390/admsci14040076.
ANTUNES, E.; SANTOS, M.; FISCHER, F. O-304 o direito à desconexão: a necessidade de alcançar um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional no teletrabalho. Medicina do Trabalho, v. 74, Suplemento_1, 2024. Disponível em: https://doi.org/10.1093/occmed/kqae023.1181.
BALAKRISHNAR, K. et al. Examinando os antecedentes do trabalho fora do horário comercial entre teletrabalhadores: um protocolo de revisão de escopo. International Journal of Occupational and Environmental Safety, v. 8, n. 1, p. 22-34, 2025. Disponível em: https://doi.org/10.24840/2184-0954-008.001-002894.
EÐVARÐSSON, I.; GARDARSDOTTIR, J. Navegando por águas desconhecidas: explorando os desafios dos líderes na era da covid-19 e a ascensão do teletrabalho. Sustentabilidade, v. 15, n. 23, p. 16471, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.3390/su152316471.
HALL, C. et al. Taxas e fatores associados a transtornos mentais comuns em funcionários do governo do Reino Unido que trabalham em casa durante a COVID-19: um estudo transversal e análise de dados secundários. BMC Psychology, v. 12, n. 1, 2024. Disponível em: https://doi.org/10.1186/s40359-024-01921-4.
MARQUES, I. et al. Desempenho do teletrabalho orientado por stakeholders: uma revisão sistemática em todas as eras da covid-19. Personnel Review, v. 54, n. 8, p. 2133-2166, 2025. Disponível em: https://doi.org/10.1108/pr-01-2025-0024.
MELE, V.; BELARDINELLI, P.; BELLÈ, N. Teletrabalho em organizações públicas: uma revisão sistemática e agenda de pesquisa. Revista de Administração Pública, v. 83, n. 6, p. 1649-1666, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.1111/puar.13734.
MELO, T. et al. A chave do escritório abre a porta da minha casa! E agora, posso me (des)conectar? Qualidade de vida no teletrabalho: caminhos, desafios e oportunidades. Revista Brasileira de Administração, v. 22, p. 1-23, 2025. Disponível em: https://doi.org/10.15728/bbr.2022.1466.en.
MOREIRA, R. et al. “Exaustas e ansiosas”: o agravamento do sofrimento psíquico feminino no Brasil pós-pandemia. IJS - International Journal of Sciences, v. 6, n. 1, p. 16-20, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.29327/229003.6.1-4.
NOWROUZI-KIA, B. et al. Transição do trabalho remoto em meio à covid-19: impactos no presenteísmo, no absenteísmo e no bem-estar dos trabalhadores – uma revisão do escopo. Plos Um, v. 19, n. 7, e0307087, 2024. Disponível em: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0307087.
PINTO, S.; SILVA, V. Contrato de trabalho com alto risco em plataformas de petróleo: mudanças ocorridas no pós-pandemia de covid-19. Revft, v. 28, n. 139, p. 04-05, 2024. Disponível em: https://doi.org/10.69849/revistaft/ar10202411071904.
RATTI, L.; GARCÍA-MUÑOZ, A. A regulamentação do trabalho remoto. Buscando o equilíbrio por meio da articulação de fontes do direito trabalhista: uma avaliação comparativa. Revista Internacional de Direito Comparado do Trabalho e Relações Industriais, v. 40, n. 3, p. 303-328, 2024. Disponível em: https://doi.org/10.54648/ijcl2024012.
REBELO, G. et al. Teletrabalho e as percepções das mulheres sobre o direito à desconexão — um estudo exploratório em Portugal. Ciências Administrativas, v. 14, n. 10, p. 261, 2024. Disponível em: https://doi.org/10.3390/admsci14100261.
SAKAI, K.; EBARA, T. Perspectiva da pesquisa sobre teletrabalho na era pós-covid-19. The Japanese Journal of Ergonomics, v. 59, n. 6, p. 244-250, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.5100/jje.59.244.