ANÁLISIS EPIDEMIOLÓGICO CLÍNICO Y FACTORES DE RIESGO RELACIONADOS CON LA COINFECCIÓN TUBERCULOSIS-VIH EN POBLACIONES VULNERABLES DEL MUNICIPIO DE JUAZEIRO-BA
DOI:
https://doi.org/10.56238/revgeov16n5-114Palabras clave:
Coinfección, Epidemiología, VIH, Poblaciones Vulnerables, TuberculosisResumen
Este estudio tuvo como objetivo caracterizar el perfil clínico y epidemiológico y los principales factores de riesgo asociados a la coinfección tuberculosis-VIH en poblaciones vulnerables del municipio de Juazeiro, Bahía, entre 2020 y 2024. Se trata de un estudio descriptivo y analítico con un enfoque cuantitativo, basado en datos secundarios obtenidos del Sistema de Información de Enfermedades de Declaración Obligatoria (SINAN) y boletines epidemiológicos locales. Se analizaron 36 casos confirmados de coinfección, incluyendo individuos de 20 a 39 años en situación de vulnerabilidad social. Los resultados mostraron un predominio del sexo masculino (67%), el grupo de edad entre 20 y 39 años (58%) y una mayor incidencia entre los individuos de piel morena (53%). El bajo nivel educativo y el alto porcentaje de datos faltantes (39%) indican debilidades en la vigilancia y los registros. Entre los factores de riesgo, se destacaron el tabaquismo (39%), el alcoholismo (32%) y el consumo de drogas ilícitas (29%). La tasa de curación (39%) estuvo por debajo del umbral recomendado por el Ministerio de Salud (≥85%), mientras que el 33% de los casos resultaron en fallecimiento. La mayoría de los casos se presentaron en la población general (86%), con una menor proporción entre personas en situación de calle (8%) y personas privadas de libertad (6%). Se concluye que la coinfección TB-VIH en Juazeiro mantiene un comportamiento epidemiológico estable, pero con importantes desigualdades sociales y baja adherencia al tratamiento. Esto refuerza la necesidad de fortalecer las acciones intersectoriales de prevención, diagnóstico precoz y monitoreo continuo, especialmente dirigidas a las poblaciones vulnerables, para reducir la morbilidad y la mortalidad y mejorar las políticas públicas locales.
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Referencias
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