MATERIALISMO ECOLÓGICO E TEORIA CRÍTICA DESDE AS AMÉRICAS AS FILOSOFIAS SOCIAIS DE ALFRED SCHMIDT E ADOLFO SÁNCHEZ VÁZQUEZ

Resumo

Diante da tendência atual — ainda presente, de certo modo, no discurso filosófico dominante — de reduzir a complexa relação entre o ideal e o subjetivo, por um lado, e o material e o objetivo-corporal, por outro, a algo que possa ser consertado, reparado, melhorado ou até mesmo substituído por intervenções de diferentes tipos, cujo único limite é o dos recursos econômicos disponíveis, seja do interessado ou da interessada, vale retomar algumas reflexões de um autor frankfurtiano absolutamente subestimado hoje no debate mundial, cuja memória foi ocultada pelos gritos de aleluia dos adeptos de outras correntes filosóficas, cujas formas de proceder às vezes se assemelham mais às de vendedores de seguros do que às de pensadores (críticos, ou ao menos sérios). Trata-se de Alfred Schmidt, cujos elementos centrais de um materialismo filosófico e crítico buscamos interpretar neste artigo a partir da América Latina, confrontando-o em alguns aspectos com o filósofo andaluz-mexicano Adolfo Sánchez Vázquez.