TEACHING AND LEARNING HISTORY THROUGH GAMES AND PLAYFULNESS IN BASIC EDUCATION FOR YOUNG PEOPLE, ADULTS, AND THE ELDERLY
DOI:
https://doi.org/10.56238/revgeov16n5-206Keywords:
History Teaching, Digital Games, Digital Culture, Historical Awareness, Playfulness, Youth, Adult and Elderly EducationAbstract
This work discusses the use of digital games as pedagogical resources in the teaching of History in Basic Education, focusing on the Education of Young People, Adults, and the Elderly. It starts from the understanding that digital culture and technological artifacts reconfigure social and educational practices, demanding methodological approaches that integrate analog and digital mediations. Based on a literature review, the role of play in historical learning is analyzed, as well as the relationships between representation, narrative, and meaning-making in digital games considered history games. Grounded in authors such as Rüsen, White, Huizinga, Pereira, and Gee, the study identifies that digital games enhance the development of historical awareness, imagination, and historical reasoning by allowing immersion, simulation, and contextualized decision-making. The results indicate that, although originally conceived for entertainment, games can constitute learning devices when critically mediated by the teacher, articulated with the curriculum, and used for comparative analysis with historiographical sources. It is concluded that its use does not replace other methodologies, but expands formative repertoires and brings students closer to the production of meaningful historical narratives.
Downloads
References
ARRUDA, Eucidio Pimenta. Jogos Digitais e Aprendizagens: o jogo Age of Empires III desenvolve ideias e raciocínios históricos de jovens jogadores? Tese de Doutorado – UFMG/FaE, 2009. Disponível em: <http://hdl.handle.net/1843/FAEC-84YTDL> Acesso em 28 out . 2025.
BELLO, Robson Scarassati; VASCONCELOS, José Antonio. O videogame como mídia de representação histórica. Revista Observatório, Palmas, v. 3, n. 5, p. 216-250, ago. 2017.
BEZERRA, Rafael. Zamorano; MONTEIRO, Christiano Brito. Medal of Honor: a história monumental em narrativas lúdicas. Museologia & Interdisciplinaridade, [S. l.], v. 8, n. 15, p. 122–137, 2019. DOI: 10.26512/museologia.v8i15.24671. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/museologia/article/view/24671. Acesso em: 27 ago. 2025.
BLOCH, Marc. Apologia da História, ou o Ofício do Historiador. Tradução: André Telles, Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 2002.
BROUGÈRE, Gilles. Jogo e educação. Porto Alegre: Artmed, 2008.
CHARTIER, Roger. História cultural: entre práticas e representações. Lisboa: Difusão Cultural, 1988.
CHAPMAN, Adam. Privileging form over content: Analysing historical videogames. Journal of Digital Humanities, v. 1, n. 2, p. 1-2, 2012.
COSTA, Marcella Albaine Farias da. Ensino de História e historiografia escolar digital. Rio de Janeiro, 2019. Tese (Doutorado em História) – Programa de Pós- Graduação em História, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2019.
CSIKSZENTMIHALYI, Mihaly. Teoria do Flow, pesquisa e aplicações. ComCiência, n. 161, 2014.
DUBY, Georges. A História Continua. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor/Editora UFRJ, 1993.
FEBVRE, Lucien. Combates pela História, 3ª edição, Editorial Presença, Lisboa, 1989.
FOGU, Claudio. Digitalizing historical consciousness. History and Theory, v. 48, n. 2, p. 103-121, 2009.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GEE, James Paul. Bons video games e boa aprendizagem. Perspectiva, v. 27, n. 1, p. 167-178, 2009.
GIACOMONI, Marcello. P. Construindo jogos para o ensino de História. In: GIACOMONI, M. P.; PEREIRA, N. M. (Orgs.). Jogos e ensino de História. 1. ed., 2. reimpr. Porto Alegre: Evangraf, 2013. v. 1, p. 117-146.
GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas e sinais: morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
GLEZER, Raquel; ALBIERI, Sara. O campo da história e as" obras fronteiriças": algumas observações sobre a produção historiográfica brasileira e uma proposta de conciliação. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 48, p. 13-30, 2009.
HUIZINGA, Johan. Homo Ludens. São Paulo: Perspectiva, 2001.
LE GOFF, Jacques. Documento/monumento, In: Historia e memória. Tradução de Irene Ferreira, Bernardo Leitão, Suzana Ferreira Borges. 5. ed. Campinas, SP: UNICAMP, 2003.
KENSKI, Vani Moreira. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. 8. ed. Campinas: Papirus, 2012.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 2011.
KUSIAK, Frank J. Virtual Historiography: How History is Presented in Entertainment Based Computer Games. Truman State University, 2002.
MARTINEAU, Robert. L’Echec de l’apprentissage de lapenséehistorique á l’écolesecondaile. Contribuition á l’elaboration de fondamentsdidatiquespourenseignerl’Historie. Laval: Quebec, 1997.
MARROU, Henri-Irénée. Sobre o Conhecimento Histórico. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978.
MAYNARD, Dilton Cândido Santos. Escritos sobre história e Internet. Rio de Janeiro: Luminária academia, 2011.
MESQUITA, Josenilda Pinto. Ensino de história e jogos digitais: experiência com RPGAD para o ensino da independência da Bahia. 25/10/2018 141 f. Doutorado em Educação e Contemporaneidade. Instituição de ensino: Universidade do Estado da Bahia, Salvador. Biblioteca depositária: CDI. 2018.
PAIXÃO, Gleice Miranda e BORGES, Fabrícia Teixeira. Imaginação e Currículo Escolar: Uma Revisão de Literatura. Revista Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília.2018, v. 34, e34310. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-37722018000100409&script=sci_abstract&tlng=pt Acesso em: 20 jul. 2025.
PEREIRA, Nilton Mullet. O que pode a imaginação na aprendizagem histórica?. CLIO: Revista Pesquisa Histórica, v. 38, n. 1, p. 48-67, 2020.
ROCHA, Simone de Carvalho. Ludicidade e formação de jovens e adultos: sentidos e práticas. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
RÜSEN, Jörn. Razão histórica: teoria da história: fundamentos da ciência histórica. 1ª reimpressão. Brasília: Editora UNB, 2010.
SANTOS, Christiano Britto Monteiro dos. Medal of Honor e Call of Duty: uma comparação entre missões do videogame e eventos históricos. Rio de Janeiro, 2014. 276 f. Tese de doutorado. Programa de Pós-graduação em História Comparada. Universidade Federal do Rio de Janeiro.
SOARES, Kauan Pessanha. História, Educação e Games: Literatura Gamer em História no Século XXI. / Kauan Pessanha Soares. – Rio de Janeiro, 2022. 263 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Estácio de Sá, 2022.
TELLES, Hellyon V.; ALVES, Lynn. Narrativa, história e ficção: os history games como obras fronteiriças. Comunicação e Sociedade, Braga, v. 27, p. 303-317, 2015.
TELLES, Hellyom Viana. Considerações sobre ensino de história e jogos eletrônicos: games e didática da história. Revista Educação e Cultura Contemporânea, [S.l.], v. 14, n. 34, p. 200-216, jan. 2017. Disponível em: <http://periodicos.estacio.br/index.php/reeduc/article/view/1923/1431>. Acesso em: 25 jul 2025.
URICCHIO, William. Simulation, History, and Computer Games in Handbook of Computer Game Studies. Cambridge, MA: MIT Press, 2005.
VALENTE, José Armando. Pesquisa, comunicação e aprendizagem com o computador. O papel do computador no processo ensino-aprendizagem. In: ALMEIDA, MEB, p. 22-31, 2005.
WHITE, Hayden. Teoria literária e escrita da história. Revista Estudos Históricos, v. 7, n. 13, p. 21-48, 1994.
WHITE, Hayden. The Practical past. Evanston: Northwestern University Press, 2014.