TRABAJO DOCENTE EN LA UERJ: NEOLIBERALISMO, DEDICACIÓN EXCLUSIVA Y AUTONOMÍA UNIVERSITARIA (1985/2016)
DOI:
https://doi.org/10.56238/revgeov16n5-183Palabras clave:
Neoliberalismo, Asduerj, Trabajo Docente, UniversidadResumen
Este artículo se sitúa en la perspectiva de la historia contemporánea, ofreciendo una perspectiva única para comprender las relaciones entre la acción voluntaria, la conciencia humana y el conjunto social estructurado. En este sentido, profundiza en la rica evidencia empírica necesaria para desentrañar la relación entre las asociaciones de docentes, el proyecto neoliberal y la lógica implementada por el sistema capitalista en relación con la universidad. Así, el concepto de experiencia debe entenderse como una vía para superar los problemas historiográficos, cobrando relevancia en la necesaria comprensión de la relación entre objetividad y subjetividad, entre materialidad y subjetividad, entre determinaciones materiales y valores. Entender la historia como la ciencia de la humanidad en proceso, la ciencia del contexto, como lo indica E.P. Thompson (1988), también contribuye a comprender el papel de la experiencia como singularidad, y no como un modelo fijo, estable y único. Por lo tanto, como modelo global, es fundamental para los estudios de caso de la universidad y, específicamente, de las acciones del profesorado en la UERJ (Universidad Estatal de Río de Janeiro). Así, entendemos, con Thompson (1988), que la agencia humana se desarrolla con el tiempo y, en cada espacio social, los agentes humanos actúan de tal manera que las condiciones pueden (o no) ofrecer posibilidades de acción.
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