EL ROL DE LA ENFERMERA EN EL MANEJO NO FARMACOLÓGICO DEL DOLOR PEDIÁTRICO: ESTRATEGIAS LÚDICAS Y HUMANIZACIÓN
DOI:
https://doi.org/10.56238/revgeov16n5-247Palabras clave:
Dolor Pediátrico, Evaluación del Dolor, Intervenciones No Farmacológicas, Humanización Hospitalaria, Confort InfantilResumen
El dolor pediátrico es un fenómeno complejo, influenciado por factores fisiológicos, emocionales y socioculturales, y sigue siendo infravalorado en diversos entornos sanitarios. Este estudio tuvo como objetivo analizar la evidencia científica sobre la evaluación del dolor en niños, las estrategias de humanización hospitalaria y las intervenciones no farmacológicas utilizadas en el manejo del dolor pediátrico. Se trata de una revisión bibliográfica integradora, realizada en las bases de datos SciELO, BVS y PePSIC entre septiembre y octubre de 2025, utilizando descriptores controlados en portugués e inglés. Se incluyeron artículos originales publicados entre 1993 y 2025, que involucraron a niños de 0 a 12 años en entornos hospitalarios o ambulatorios. Tras aplicar los criterios de elegibilidad, 20 estudios constituyeron la muestra final. Los resultados indican que la evaluación del dolor debe considerar la etapa de desarrollo infantil, destacando las escalas conductuales para neonatos (PIPP, N-PASS, COMFORT) y herramientas como FLACC, FPS-R y Wong-Baker para niños preverbales y mayores. Las intervenciones no farmacológicas han demostrado una eficacia significativa, en particular el uso de sacarosa y succión no nutritiva en neonatos, así como la distracción audiovisual, la narración de cuentos, la respiración guiada y los dispositivos de desensibilización (como Buzzy® y Pikluc®) en niños mayores. La humanización del entorno hospitalario, incluyendo salas de juego, terapia de juego, apoyo psicológico y participación familiar activa, ha demostrado contribuir a reducir la ansiedad, mejorar la adaptación y fortalecer el vínculo terapéutico. Se concluye que el manejo del dolor pediátrico requiere un enfoque multidisciplinario, sistemático y centrado en el niño, que integre una evaluación adecuada, intervenciones no farmacológicas y prácticas de humanización. La incorporación de estas estrategias en los protocolos institucionales puede mejorar la calidad de la atención, reducir las experiencias traumáticas y promover una mayor comodidad y seguridad para el niño y su familia.
Descargas
Referencias
BITTENCOURT, B. et al. Complementarity of pain assessment instruments in pediatric populations. Revista de Enfermagem (RGenf), v. 24, e-2021, 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rgenf/a/jfWhFGkfZKzvQDC9Pgv6CxB/?lang=en. Acesso em: 09 out. 2025.
BUENO, T. R. et al. Dor oncológica pediátrica e a atuação da enfermagem: uma revisão de literatura. Ciência et Praxis, Passos, v. 11, n. 21, [p. 1-15], 2018. Disponível em: https://revista.uemg.br/praxys/article/view/3915/2261. Acesso em: 11 out. 2025.
CARVALHO, A. M. Brincar em unidades de atendimento pediátrico. Revista de Educação/PE, 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pe/a/HSBQMwHp4qtcZLZZrSY4rHf/abstract/?lang=pt. Acesso em: 09 out. 2025.
CIUFFO, L. L. et al. O uso do brinquedo pela enfermagem como recurso de cuidado na unidade de internação. Revista Brasileira de Enfermagem (REBEn), v. 76, n. 1, p. e20230318, 2023. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/RfC9GCCW4vzzGsRsrb5qNVw/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 09 out. 2025.
COUTINHO, T. B. et al. O uso da palhaçaria para crianças e adolescentes que demandam de hospitalização: uma revisão integrativa da literatura. Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 5, n. 4, p. 12491-12505, jul./aug. 2022. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/50165/pdf. DOI: 10.34119/bjhrv5n4-045. Acesso em: 09 OU. 2025.
DEPIANTI, J. R. B. et al. Guias e diretrizes para interagir e brincar com crianças clinicamente complexas: revisão documental. Revista Latino-Americana de Enfermagem (RLAE), 2024. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rlae/a/qhBppsn5g8NHFfQwXfBhnSs/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 09 out. 2025.
DIAS, T. L. et al. Estratégias de enfrentamento da dor em crianças com doença falciforme. Revista Multidisciplinar de Estudos Científicos em Saúde, São Paulo, v. 2, n. esp, p. 21-28, 2024. Disponível em: https://www.revistaremecs.com.br/index.php/remecs/article/view/1541/1571DOI: https://doi.org/10.24281/rremecs2024.2.esp.2128. Acesso em: 20 out. 2025.
DIREÇÃO-GERAL DA SAÚDE. Escalas de avaliação da dor nas crianças (FLACC, FPS-R, PIPP, N-PASS, COMFORT). Lisboa, 2010. Disponível em: https://www.spp.pt/userfiles/file/evidencias%20em%20pediatria/orientacao%20dgs_014.2010%20de%20dez.2010.pdf. Acesso em: 09 out. 2025.
FARIA, M. L. M. de. A eficácia da sacarose no alívio da dor em neonatos: revisão sistemática. Anais de Humanidades & Saúde, v. 4, n. 2, 2024. Disponível em: https://ojs.latinamericanpublicacoes.com.br/ojs/index.php/ah/article/view/2303. Acesso em: 09 out. 2025.
FORMIGA, L. B. et al. Estratégias eficazes para redução da dor na vacinação de lactentes: abordagens e intervenções. Revista Íbero-Americana de Humanidades, Ciência e Educação, v. 10, n. 9, [p. 1-15], 2024. Disponível em: https://www.periodicos.capes.gov.br/index.php/acervo/buscador.html?task=detalhes&source=all&id=W4402741653. DOI: https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15747. Acesso em: 09 out. 2025.
LIMA, M. B. S. et al. Brinquedoteca hospitalar: a visão dos acompanhantes. Psico-USF (PePSIC / BVS), v. 20, n. 1, p. 89-100, 2015. Disponível em: https://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1516-36872015000100009&script=sci_arttext. Acesso em: 09 out. 2025.
MENDES, B. V. et al. Intervenções não farmacológicas em procedimentos: revisão e evidências sobre distração audiovisual e outras estratégias. Brazilian Journal of Pain, v. 3, n. 2, 2022. Disponível em: https://www.scielo.br/j/brjp/a/9yHcTmpLvzgKjcKS6DYL4NK/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 09 out. 2025.
MIRANDA, C. B. et al. Modelo de implementação sistemática do brinquedo terapêutico: experiência e ganhos assistenciais. Esc Anna Nery (EAN), v. 26, n. 3, e20220245, 2022. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ean/a/DwxKyQz4wb7cpch8PC9dcLM/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 09 out. 2025.
MONTANHOLI, L. L. et al. Efeitos analgésicos da posição canguru versus sacarose em recém-nascidos submetidos a procedimentos. Brazilian Journal of Pain (BRJP), 2022. Disponível em: https://www.scielo.br/j/brjp/a/vKT5NvftGzvK9bpzcRwDYBC/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 09 out. 2025.
MOURA, J. W. S. et al. Buzzy® e Pikluc® no alívio da dor pediátrica em injeção: protocolo de ensaio clínico randomizado. Cadernos de Enfermagem, 2025. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cenf/a/WGykYNLDvnkpcM3mkW5GQfM/. Acesso em: 09 out. 2025.
PERES, C. N. et al. A prática psicológica e ludicidade na hospitalização pediátrica: relato de experiência. Revista Psicologia, Diversidade e Saúde, 13, e5367, 2024. Disponível em: https://www5.bahiana.edu.br/index.php/psicologia/article/view/5367/5118. Acesso em: 24 out. 2025.
PINHEIRO, M. C. D. A influência do brinquedo na humanização da assistência à criança hospitalizada. Revista Brasileira de Enfermagem (REBEn), v. 46, n. 3, p. 247-252, 1993. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/PRgdvSJjWnkYFKnkFpzSffn/?format=html&lang=pt. Acesso em: 09 out. 2025.
PIRES, C. C. et al. Percepção das mães na utilização de métodos não farmacológicos para alívio da dor em lactentes. Research, Society and Development, Vargem Grande Paulista, v. 10, n. 7, p. e17610716400, 2021. Disponível em: https://rsdjournal.org/rsd/article/view/16400/14668. DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16400. Acesso em: 10 out. 2025.
SANTOS, L. R. et al. Effectiveness of pharmacological and non-pharmacological methods of pain management in children during venipuncture: a narrative review. Research, Society and Development, Vargem Grande Paulista, v. 11, n. 14, p. e 35953, 2022. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/35953. DOI: https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.35953. Acesso em: 10 out. 2025.
TRAVASSOS, G. M. G. et al. Estratégias para controle da dor em neonatos prematuros: revisão e recomendações. REASE – Revista de Enfermagem, v. 10, n. 5, 2024. Disponível em: https://periodicorease.pro.br/rease/article/download/16983/9566. Acesso em: 09 out. 2025.