UNIVERSALISMO INTERRUMPIDO: LÍMITES DEL ACCESO A LA JUSTICIA EN LOS TERRITORIOS FRONTERIZOS DE LA AMAZONÍA NORTE
DOI:
https://doi.org/10.56238/revgeov16n5-268Palabras clave:
Acceso a la Justicia, Derechos Humanos, Amazonas, Borde, Oiapoque, Cancha MóvilResumen
El acceso a la justicia, consagrado en el Artículo 5, XXXV, de la Constitución Federal de 1988, constituye uno de los pilares estructurales del Estado Democrático de Derecho. Sin embargo, en regiones periféricas y fronterizas, como el municipio de Oiapoque (AP), este derecho enfrenta obstáculos que interrumpen la promesa constitucional de universalidad. Este artículo presenta una revisión crítica de la literatura sobre el acceso a la justicia en Brasil, con énfasis en la Justicia Itinerante, los Tribunales Especiales, la Defensoría Pública, los procedimientos judiciales electrónicos y otras políticas públicas judiciales. A través del diálogo con autores como Santos, Avritzer, Fraser, Honneth, Habermas y Commaille, se demuestra que la modernidad jurídica brasileña, al confrontarse con las desigualdades territoriales amazónicas, revela tensiones entre el universalismo normativo y las realidades periféricas. El enfoque humanizado destaca que la ausencia histórica del Estado, las dificultades estructurales y la fragilidad logística interrumpen la universalidad del acceso a la justicia en la frontera franco-brasileña. Las tablas analíticas ayudan a sintetizar los hallazgos de la revisión.
Descargas
Referencias
ACKERMAN, Bruce. Nós, o povo soberano: fundamentos do direito constitucional. Belo Horizonte: Del Rey, 2006.
ALBUQUERQUE, Wlamyra Ribeiro de. Abolição e Justiça no Brasil. In: AVRITZER, Leonardo et al. (Org.). Dimensões Políticas da Justiça. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013. p. 271–280.
ALMEIDA, Frederico Normanha Ribeiro de. A nobreza togada: as elites jurídicas e a política da Justiça no Brasil. 2010.
ANADEP; IPEA. Mapa da Defensoria Pública no Brasil. Brasília, 2013. Disponível em: http://www.ipea.gov.br/sites/mapadefensoria.
ARANTES, Rogério Bastos. Ações Coletivas. In: AVRITZER, Leonardo et al. (Org.). Dimensões Políticas da Justiça. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013. p. 495–504.
AVRITZER, Leonardo. A moralidade da democracia. Belo Horizonte: UFMG, 1996.
AZKOUL, Luís Roberto. Juizado Especial Itinerante. 2006.
BOAVENTURA DE SOUSA SANTOS. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. São Paulo: Cortez, 1985.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
BRASIL. Lei nº 9.099/1995.
CABRAL, Marcelo M. Acesso à justiça e cidadania. 2013.
CAPPELLETTI, Mauro; GARTH, Bryant. Access to Justice. 1978.
CIDH. Convenção Americana sobre Direitos Humanos. 1969.
COMMAILLE, Jacques. O Império do Direito. 2000.
DWORKIN, Ronald. Levando os direitos a sério. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
FRASER, Nancy. Justice Interruptus. 1997.
FURLAN, Donizete Vaz; PIRES, Simone Maria Palheta. A problemática do acesso à justiça trabalhista em comunidades ribeirinhas: o caso do arquipélago do Bailique no Estado do Amapá. Revista de Direito do Trabalho e Meio Ambiente do Trabalho, Brasília, v. 3, n. 1, p. 179–199, jan./jun. 2017. Disponível em: https://periodicos.unifap.br/index.php/pracs/article/download/1842/1234. Acesso em: 27 nov. 2025.
GAULIA, Cristina. A Experiência da Justiça Itinerante. Rio de Janeiro: Mauad, 2020.
GUERRA JÚNIOR, James. Justiça Itinerante no Piauí. 2009.
HABERMAS, Jürgen. Direito e democracia. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997.
HONNETH, Axel. Luta por reconhecimento. São Paulo: 34, 2003.
IPEA. Democratização do Acesso à Justiça e Efetivação de Direitos. 2015.
MAIA, Luciana Andrade. Justiça Itinerante. 2006.
MARSHALL, T. H. Cidadania e classe social. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.
OLIVEIRA, Diego de. Democratização do Acesso à Justiça. Brasília: UnB, 2018.
RESENDE, Adeilda C. Justiça Itinerante: política judicial de acesso à Justiça e cidadania. 2013.
SOUZA, Jessé. A tolice da inteligência brasileira. São Paulo: Leya, 2012.