CONTAMINACIÓN MICROBIANA Y FÍSICA EN COMINO (CUMINUM CYMINUM L.) Y PIMIENTA NEGRA (PIPER NIGRUM L.), COMERCIADOS EN MERCADOS ABIERTOS EN MUNICIPIOS DE LA MICROREGIÓN SALGADO, EN EL ESTADO DE PARÁ, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.56238/revgeov16n5-063Palabras clave:
Especias, Condimentos, Aderezos, Contaminación Biológica, Contaminación FísicaResumen
Este estudio evaluó la contaminación microbiológica y física en muestras de semillas molidas de comino (Cuminum cyminum L.) y pimienta negra (Piper nigrum L.) recolectadas en mercados callejeros de siete municipios de la microrregión de Salgado, Pará. Las muestras se sometieron a análisis microbiológico para la detección de Salmonella spp., Escherichia coli, Enterobacteriaceae, Staphylococcus coagulasa-positivos, Hongos y Levaduras, además de la búsqueda de suciedad por macroscopía y microscopía. Los resultados mostraron la presencia de Salmonella spp., Escherichia coli y recuentos elevados de Enterobacteriaceae que variaron de 2,5x10² UFC/g a 3,3x106 UFC/g. Con respecto al recuento de Staphylococcus coagulasa-positivos, los valores de recuento alcanzaron hasta 3,3x106 UFC/g. En cuanto a moho y levadura, la mayoría de las muestras (9/16) presentaron recuentos inferiores a 1 UFC/g, aunque una muestra de pimienta negra contenía 1,5 x 10⁻¹ UFC/g. El análisis de la contaminación macroscópica y microscópica en las muestras de comino y pimienta negra reveló la presencia de materias extrañas, como fragmentos orgánicos, partículas vegetales, polvo, fibras y pelos. La presencia de microorganismos potencialmente patógenos y partículas físicas inadecuadas indica deficiencias en la higiene, el almacenamiento y la manipulación de las semillas, lo que demuestra las malas condiciones sanitarias de estas especias.
Descargas
Referencias
AHMAD, Nisar; FAZAL, Hina; ABBASI, Bilal Haider; et al. Papel biológico de Piper nigrum L. (pimenta-do-reino): uma revisão. Asian Pacific Journal of Tropical Biomedicine, v. 2, n. 3, Supplement, p. S1945–S1953, 2012.
ALLAQ, Abdulmutalib Alabeed; SIDIK, Norrizah Jaafar; ABDUL-AZIZ, Aziyah; AHMED, Idris Adewale. Cominho (Cuminum cyminum L.): uma revisão de sua etnofarmacologia, fitoquímica. Pesquisa e Terapia Biomédica, [S. l.], v. 9, p. 4016–4021, 2020. DOI: 10.15419/bmrat.v7i9.634. Disponível em: https://bmrat.org/index.php/BMRAT/article/view/634. Acesso em: 15 out. 2025.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa nº 14, de 28 de março de 2018. Dispõe sobre os padrões de identidade e qualidade para especiarias. Diário Oficial da União, Brasília, 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução RDC nº 276, de 22 de setembro de 2005. Regulamento técnico para especiarias, temperos e molhos. Diário Oficial da União, Brasília, 2005.
COSTA, Milena da Cruz; CRUZ, Alexsandra Iarlen Cabral; BISPO, Aline Simões da Rocha; et al. Occurrence and antimicrobial resistance of bacteria in retail market spices. Ciência Rural, v. 50, p. e20190775, 2020.
DAMANHOURI, Zoheir; AHMAD, Aftab. A review on therapeutic potential of Piper nigrum L. (Black Pepper): the king of spices. Medicinal & Aromatic Plants, v. 3, p. 161, 2014.
EL DARRA, Nada; XIE, Fei; KAMBLE, Prashant; et al. Descontaminação de Escherichia coli em flocos de cebola secos e pimenta-do-reino usando tecnologias de infravermelho, ultravioleta e barreira de ozônio. Heliyon, v. 7, n. 6, p. e07259, 2021.
EMBRAPA. Cominho (Cuminum cyminum L.). In: PROJETO Produção, processamento e comercialização de ervas medicinais, condimentares e aromáticas. Brasília, 2018. Disponível em: [link]. Acesso em: 10 abr. 2025.
EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Detecção de ausência e presença de Escherichia coli em amostras: testes presuntivos, confirmação, caracterização. Brasília, 2011.
FONTES, E. A. F.; FONTES, P. R. Microscopia de Alimentos: Fundamentos Teóricos. 2. ed. Viçosa: [s.n.], 2012. 151 p.
GARCIA, Marcelo Valle. Contaminação fúngica de especiarias e potencial micotoxigênico dos isolados. 2015. Disponível em: http://repositorio.ufsm.br/handle/1/17260. Acesso em: 14 out. 2025.
GERMANO, P. M. L.; GERMANO, M. I. S. Higiene e vigilância sanitária de alimentos. Barueri: Manole, 2011.
IACOBELLIS, N. S.; LO CANTORE, P.; CAPASSO, F.; SENATORE, F. Antibacterial activity of Cuminum cyminum L. and Carum carvi L. essential oils. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 53, n. 1, p. 57–61, 2005. DOI: 10.1021/jf0487351.
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION (ISO). ISO 6579-1:2002. Microbiology of food and animal feeding stuffs — Horizontal method for the detection of Salmonella spp. Geneva: ISO, 2002.
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION (ISO). ISO 21528-2:2004. Microbiology of food and animal feeding stuffs — Horizontal methods for the detection and enumeration of Enterobacteriaceae — Part 2: Colony-count method. Geneva: ISO, 2004.
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION (ISO). ISO 6888-1:2021. Microbiology of the food chain — Horizontal method for the enumeration of coagulase-positive staphylococci (Staphylococcus aureus and other species) — Part 1: Method using Baird-Parker agar medium. Geneva: ISO, 2021.
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION (ISO). ISO 21572-2:2008. Microbiology of food and animal feeding stuffs — Horizontal method for the enumeration of yeasts and moulds. Geneva: ISO, 2008
KRAUSE, Maiara; VIEIRA, Luiza V.; CUNHA, Tiago P.; et al. Multi-element evaluation in black pepper (Piper nigrum L.) according to the processing. Journal of the Brazilian Chemical Society, v. 31, p. 135–142, 2020.
MATOSINHOS, Flaviane Cristina Lopes; OLIVEIRA, Inês Helena Tristão de; SILVA, Juliane Rodrigues; et al. Correlação estatística entre parâmetros microscópicos e microbiológicos em pimenta-do-reino moída (Piper nigrum L.) comercializada em Minas Gerais. Revista do Instituto Adolfo Lutz, v. 79, p. 1–8, 2020.
MNIF, S.; AIFA, S. Cumin (Cuminum cyminum L.) from traditional uses to potential biomedical applications. Chemistry & Biodiversity, v. 12, n. 5, p. 733–742, 2015. https://doi.org/10.1002/cbdv.201400305.
PEREIRA, L. A. et al. Avaliação microbiológica e física de condimentos comercializados em feiras livres de Santa Catarina. Revista Brasileira de Microbiologia, 2021.
PERIFERAKIS, A.-T. et al. Antimicrobial properties of capsaicin: available data and future research perspectives. Nutrients, v. 15, n. 19, p. 4097, 2023. DOI: 10.3390/nu15194097.
PIMENTEL, Eloísa Neves Almeida; SANTOS, Wellington Leal dos. Análise da contaminação microbiológica em especiarias comercializadas em feira livre do agreste de Pernambuco. Revista Sociedade Científica, v. 8, n. 1, p. 847–854, 2025. DOI: 10.61411/rsc202570718. Disponível em: https://doi.org/10.61411/rsc202570718.
SILVA, Josyane Brasil da; COSTA, Natalia Barata; SILVA, Evelyn Carolaine Veloso da; et al. Avaliação microbiológica de temperos à base de pimenta-do-reino (Piper nigrum L.) comercializados na cidade de Castanhal, estado do Pará, Brasil. Observatório de la Economía Latinoamericana, v. 21, n. 11, p. 19997–20008, 2023.
SILVA, Juliana Ferreira da; MELO, Bruno Adelino de; LEITE, Delzuite Teles; et al. Análise microbiológica de condimentos comercializados na feira central de Campina Grande – PB. Agropecuária Científica no Semiárido, v. 9, n. 2, p. 83–87, 2013.
SILVA, Luciana Portela da; ALVES, Adelayde Rodrigues; BORBA, Cíntia de Moraes; et al. Contaminação fúngica em condimentos de feiras livres e supermercados. Revista do Instituto Adolfo Lutz, v. 71, n. 1, p. 202–206, 2012.
SOUZA, M. C. et al. Qualidade microbiológica e física de condimentos comercializados em feiras livres de Florianópolis, SC. Revista de Alimentos e Nutrição, 2022.
VIJ, V. et al. Recalls of spices due to bacterial contamination monitored by the U.S. Food and Drug Administration: the predominance of Salmonellae. Journal of Food Protection, v. 69, n. 1, p. 233–237, 2006. DOI: 10.4315/0362-028X-69.1.233.