THE HOBBESIAN STATE OF NATURE AND FASCISM: CONFLICT, SOCIAL SUPPRESSION, AND BIOPOLITICS IN CONTEMPORARY BRAZIL
DOI:
https://doi.org/10.56238/revgeov16n4-039Keywords:
Hobbes, Fascism, Necropolitics, Brazilian Supreme Court, Authoritarianism, Public Policy., Bolsonaro, State of ExceptionAbstract
This article analyzes the contemporary intersections between the Hobbesian concept of the state of nature and manifestations of fascism in Brazil, focusing on the political management of the COVID-19 pandemic, the institutional discourse of the Bolsonaro government, and the responses of the Supreme Federal Court (STF). Through an interdisciplinary theoretical-critical approach, grounded in authors such as Thomas Hobbes, Hannah Arendt, Michel Foucault, Achille Mbembe, and Antonio Gramsci, it investigates how authoritarian structures are updated in legal norms, judicial decisions, and exclusionary public policies. The analysis spans from Brazil's historical-social formation—marked by structural authoritarianism and regional power concentration—to the use of death devices, such as necropolitics and the banality of evil. The critique of rulings like ADPF 709, ADI 6254, and ADPF 672 highlights how the Judiciary oscillates between resistance and complicity with practices of exclusion and democratic regression. It concludes that Brazilian democracy is strained by a symbolic and normative project of domination that naturalizes social extermination under the guise of legality.
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