CONOCIMIENTOS GEOMÉTRICOS A PARTIR DE LA FABRICACIÓN, GRADUACIÓN Y USO DEL BÁCULO DE LEONARD DIGGES DESDE LA MIRADA DE PROFESORES DE MATEMÁTICAS EN EJERCICIO

Autores/as

  • Antonio Carlos Damasceno dos Santos
  • Ana Carolina Costa Pereira

DOI:

https://doi.org/10.56238/revgeov16n5-283

Palabras clave:

Báculo, Leonard Digges, Enseñanza de la Geometría, Historia de la Matemática, Formación de Profesores

Resumen

Este artículo analiza qué conocimientos geométricos emergen cuando profesores de matemáticas en ejercicio son invitados a fabricar, graduar y utilizar el báculo de Leonard Digges en un curso de formación continua. El estudio forma parte de una investigación cualitativa realizada en una escuela pública de la red municipal de Fortaleza (Brasil). El material empírico fue producido en el curso Geometría e Historia – Instrumentos Históricos y la Enseñanza de la Geometría, con énfasis en el Módulo 3 y, en particular, en la Tarea 10, en la cual los participantes sistematizaron, en una tabla, los saberes matemáticos que consideraban movilizados en cada etapa de construcción del instrumento. El conjunto de datos incluye registros escritos de las tareas, tarjetas recurso basadas en el tratado A Boke Named Tectonicon y grabaciones de audio de las discusiones en grupo. El análisis pone de relieve cuatro ejes principales: (a) comprensión de unidad, subunidad y subdivisión de segmentos, ligada al uso de pies y pulgadas; (b) relaciones entre escala, composición del báculo principal y proporcionalidad; (c) atención a la perpendicularidad, al alineamiento y a las decisiones prácticas implicadas en la fabricación del prototipo; y (d) intentos de articular estas ideas con documentos curriculares como la BNCC y el DCRFor. Los resultados sugieren que el trabajo con instrumentos matemáticos históricos puede favorecer discusiones más ricas sobre medidas, fracciones, proporcionalidad y semejanza de triángulos en la formación de profesores, al mismo tiempo que evidencia límites para la transposición directa de este tipo de actividades a las clases regulares.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

BARONI, R. L. S.; TEIXEIRA, M. V.; NOBRE, S. R. A investigação científica em História da Matemática e suas relações com o Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática. In: BICUDO, M. A. V.; BORBA, M. C. (Orgs.). Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004. p. 164-185.

BARROS, R.C. P.; PAVANELLO, R.M. Relações entre figuras geométricas planas e espaciais no ensino fundamental: o que diz a BNCC? Jornal Internacional de Estudos em Educação Matemática, v. 15, n. 1, p. 11-19, 2022.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). Brasília: MEC, 2019.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2018

CASTILLO, Ana Rebeca Miranda. Um estudo sobre os conhecimentos matemáticos incorporados e mobilizados na construção e no uso do báculo (cross-staff) em A Booke Named Tectonicon de Leonard Digges. 2016. 121 f. Tese (Doutorado em Educação Matemática) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2016.

DIGGES, Leonard. A booke named Tectonicon. London: John Daye, 1556.

DIGGES, Leonard. A booke named Tectonicon. London: Felix Kyngston, 1605.

FORTALEZA (CE). Secretaria Municipal da Educação. Matemática: volume 4. Organização: Robson Montegomeri Ribeiro Lustoza et al. Coordenação: Marlucia Delfino Amaral; Mirna França da Silva Araújo. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas, 2024. (Documento Curricular Referencial de Fortaleza: incluir, educar e transformar – DCRFor; v. 4).

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

HARKNESS, Deborah E. The Jewel House: Elizabethan London and the Scientific Revolution. New Haven: Yale University Press, 2007.

MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 18. ed. Petrópolis: Vozes, 2001

MORAES, Michele de Souza. Setor trigonal: contribuições de uma atividade didática na formação de conceitos matemáticos na interface entre história e ensino de matemática. 2017. 113 f. Dissertação (Mestrado em Docência para a Educação Básica) – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Bauru, 2017.

PEREIRA, Ana Carolina Costa; SAITO, Fumikazu. A reconstrução do báculo de Petrus Ramus na interface entre História e Ensino de Matemática. Revista COCAR, Belém, v. 13, n. 25, p. 342-372, Jan./Abr. 2019.

PEREIRA, Ana Carolina Costa; SAITO, Fumikazu. Os instrumentos matemáticos na interface entre história e ensino de matemática: compreendendo o cenário nacional nos últimos 10 anos. Boletim Cearense de Educação e História da Matemática, v. 5, n. 14, p. 109-122, 2018.

RADFORD, Luis. La teoría de laobjetivación: una perspectiva vygotskiana sobre saber y devenirenlaenseñanza y elaprendizaje de las matemáticas. Bogotá: Universidad de los Andes, 2021.

SAITO, Fumikazu. “História e ensino de matemática: construindo interfaces.” REMATEC, Natal, v. 12, p. 66-85, 2013.

SAITO, Fumikazu; DIAS, Marisa da Silva. Interface entre história da matemática e ensino: uma atividade desenvolvida com base num documento do século XVI. Ciência & Educação, Bauru, v. 19, n. 1, p. 89-111, 2013.

SAITO, Fumikazu. Instrumentos matemáticos dos séculos XVI e XVII na articulação entre história, ensino e aprendizagem de matemática. REMATEC, Natal, v. 9, n. 16, p. 25-47, 2014.

SAITO, Fumikazu. Construindo interfaces entre história e ensino da matemática. Ensino da Matemática em Debate, São Paulo, v. 3, n. 1, p. 3-19, 2016.

SHULMAN, L. S. Those who understand: knowledge growth in teaching. Educational Researcher, Washington, v. 15, n. 2, p. 4-14, fev, 1986.

TAYLOR, Eva Germaine Rimington. The Mathematical Practitioners of Tudor & Stuart England. Cambridge: Cambridge University Press; Institute of Navigation, 1954.

YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2015.

Publicado

2025-12-17

Cómo citar

dos Santos, A. C. D., & Pereira, A. C. C. (2025). CONOCIMIENTOS GEOMÉTRICOS A PARTIR DE LA FABRICACIÓN, GRADUACIÓN Y USO DEL BÁCULO DE LEONARD DIGGES DESDE LA MIRADA DE PROFESORES DE MATEMÁTICAS EN EJERCICIO. Revista De Geopolítica, 16(5), e1149. https://doi.org/10.56238/revgeov16n5-283