DESAFÍOS Y PRÁCTICAS PEDAGÓGICAS EN LA ENSEÑANZA DE LA GEOGRAFÍA EN LA EDUCACIÓN DE JÓVENES Y ADULTOS: REFLEXIONES SOBRE LA EXPERIENCIA DE LA ESCUELA MUNICIPAL MARIA FERRAZ DE OLIVEIRA (BELO CAMPO, BAHÍA)
DOI:
https://doi.org/10.56238/revgeov16n5-120Palabras clave:
Educación de Jóvenes y Adultos, Enseñanza de la Geografía, Práctica DocenteResumen
Este artículo analiza los principales obstáculos y el potencial de la enseñanza de la geografía en el programa EJA (Juventud y Juventud), utilizando la Escuela Municipal Maria Ferraz de Oliveira (EMMFO), ubicada en Belo Campo, Bahía, como estudio de caso. El texto contextualiza históricamente la EJA como una política pública centrada en la inclusión social y la reparación educativa, discutiendo sus fundamentos legales, desde la Constitución de 1934 hasta el Plan Nacional de Educación (2014-2024), y la implementación de programas de aceleración del aprendizaje. Metodológicamente, adopta un enfoque cualitativo y cuantitativo, con cuestionarios y observaciones de aula. Los resultados revelan que, si bien la escuela cuenta con una infraestructura razonable y un profesorado experimentado, persisten desafíos, como las tasas de deserción escolar, la reducción de las clases nocturnas, la falta de materiales didácticos y la necesidad de un mayor compromiso institucional. La enseñanza de la geografía se destaca como una herramienta para comprender críticamente el espacio y fortalecer la ciudadanía, promoviendo la valorización de las experiencias de vida de los estudiantes. Se encontró que el contenido más valorado por los estudiantes involucra temas prácticos y visuales, como mapas y relieve, mientras que temas abstractos, como placas tectónicas y regionalización, presentan mayor dificultad. El artículo concluye que la enseñanza de la geografía en EJA contribuye al desarrollo de la conciencia crítica y la comprensión de las relaciones sociales y espaciales que estructuran la vida cotidiana de los estudiantes.
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Referencias
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